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Titans da DC Comics – Sombria, violenta, mas não tão fiel

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Olá gente, tudo bem? Finalmente pude ver a série dos Titans da DC Comics, que está bem sombria e violenta por sinal, mas pelo que pude constatar, não tão fiel assim aos quadrinhos. A série chegou à Netflix neste mês de janeiro e praticamente a maratonei em um fim de semana.

Eu não conheço profundamente todo o Universo DC, as suas tramas, mundos paralelos e arcos por completo. Entretanto, tenho um pouco de conhecimento da série dos Titans, acompanhei outras animações produzidas anteriormente, e li algumas de suas HQs há algum tempo.  E o que vi na série dos Titans atual me fez parar para refletir um pouco. Principalmente aonde os produtores e a Warner querem chegar com ela.

Fidelidade aos quadrinhos

Ela ficou claramente descaracterizada de fidelidade aos quadrinhos. Poderíamos esperar uma linha de episódios e temporadas baseados nos primorosos arcos dos Titans das HQs. Tendo ainda a presença do Ciborgue. Porém, ficou claro que optaram por uma série muito mais contemporânea, bem violenta, um tanto quanto rápida e com diversas adaptações dos personagens. Tanto em sua fisionomia, poderes e modo de agir como nas causas e consequências que desenrolam a trama.

Não que exista pontas soltas e desconexas, mas que para quem tem conhecimento do assunto dos Titans, notará logo de cara tudo isso. Mas para quem não conhece, no meu ver, a série irá ser de bom grado e prender a atenção da pessoa.

E preciso ressaltar que o foco não está nem nos diálogos e nem na história contada. Muitos acontecimentos inclusive ocorrem muito rápido e de forma acelerada. Irá requerer da pessoa um processo de associação dos fatos enquanto assiste. Ainda dará liberdade a ela de conectá-los de uma maneira que deixe tudo ainda mais agradável.

Personagens

Dos principais personagens, estão presentes: Robin, Estelar, Ravena e Mutano. Dentre eles, Robin se destaca sendo mostrado dentro de um contexto próximo daquele quando procura por uma identidade própria. A ponto de se tornar enfim o Nightwing.

Estelar é uma “mulher” poderosa, uma vez que é alienígena e possui poderes que lançam energia pelas mãos e olhos, ela sempre precisa se controlar. Evitar matar as pessoas em combate. O que não acontece bem assim na série, mas sua personalidade forte e autoconfiança me chamaram a atenção.

Ravena e Mutano, ainda adolescentes e recém descobrindo seus poderes, me causaram a sensação de personagens rasos. Tinham muito a acrescentar aos dois, no meu ver. Ravena ainda mal compreende a si mesma, sua personalidade é muito introspectiva e ela precisa sempre procurar seu autocontrole. Acredito que poderiam melhorar e inserir mais coisas assim para a personagem na série.

Bem como Mutano, que ficou mais para o quebra-gelo, a parte cômica da série que te faz respirar e pegar fôlego entre uma luta e outra. Claro que ele tem isso como uma de suas características. Porém acho que ainda deveriam aproveitar mais o potencial dele e de seus poderes na equipe.

Concluindo

A série é de prender os olhos pelas suas cenas de ação, mas deixa muito a desejar em composição de história, enredo e diálogo. Você precisa se esforçar para ligar vários pontos e construir sequência de fatos. Todavia a fotografia e a questão de luz e sombras ficou bem trabalhada. As cenas de ação nem tanto, mas o impacto que as mesmas possuem é o que as fortificam.

Me pergunto então se eles irão conseguir melhorar esses e outros pontos na série dos Titans para aí sim ficar um pouco mais satisfatória. Enquanto isso, continuarei fazendo as comparações de maneira inevitável.

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